Durante entrevista ao comunicador Augusto Freitas, da rádio Terra Nativa AM 1360, de Assaí, o prefeito Élio Batista da Silva, de Jatazinho, comentou que seu município está proibido de celebrar contrato com o Hospital São Camilo até segunda ordem. A determinação partiu da Promotoria de Justiça da Comarca de Ibiporã.
Na avaliação do prefeito, tal situação acaba prejudicando o atendimento a população em geral, e resulta de denúncia de dois vereadores da cidade. O prefeito explica que quem perde é a população, uma vez que aqueles vereadores têm plano de saúde, carro e ganham razoalmente bem. Ou seja, tais agentes públicos não dependem de atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) da mesma forma que a comunidade em geral.
Sem o auxílio dos cofres municipais, o prefeito Élio considera que o Hospital São Camilo não tem condições de administrar tal estabelecimento de saúde. Com as verbas repassadas pelo SUS, não há nem condições de pagar os funcionários e plantonistas, acrescenta ainda o chefe do Poder Executivo de Jataizinho.
O prefeito relata que a parceria com o hospital previa o atendimento de plantão para a população, entre 19 horas e 7 horas, e ainda aos finais de semana e feriados, pelo período de 24 horas por dia.
Em um passado recente, o prefeito Elio havia sido orientado pelo Núcleo Regional de Trabalho de Proteção ao Patrimônio Público, de Santo Antônio da Platina, a celebrar entendimento com o Hospital São Camilo para possibilitar atendimento médico aos munícipes de Jataizinho.
Ocorre que, em janeiro desse ano, após denúncia atribuída a dois vereadores daquele município, a Promotoria de Justiça da Comarca de Ibiporã acabou vetando a parceria entre município e o hospital privado, "até segunda ordem", comenta o prefeito.
Antes disso os responsáveis pelo hospital terão que prestar contas acerca de volume de recursos públicos recebidos, assim como da característica do atendimento oferecido à população.
do Portal Revelia