O homem que levou cerca de 500 picadas de abelhas, em Londrina, no norte do Paraná, contou que, após o ataque, andou de bicicleta em busca de socorro. Ele parou em um supermercado, onde as pessoas ajudaram ele a se livrar do enxame, na manhã de domingo (27).
José Donizete Moscardini, de 64 anos, continuava internado nesta segunda-feira (28), mas deve receber alta nesta terça-feira (29).
O pedreiro foi atacado após mexer em uma tábua em um terreno, onde carpia o mato.
Após o ataque, José saiu de bicicleta pela avenida e pedalou por quase duas quadras.
O comerciante Valdemir Durante ajudou o pedreiro, e afirmou que ele estava coberto pelos insetos.
Em seguida, ele foi atendido pelos bombeiros e levado para o Hospital do Coração, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em observação.
A dermatologista Clarissa Urquisa, que atendeu José, estima que ele recebeu aproximadamente 500 picadas de abelhas da espécie Europa.
“Essa quantidade já começa a aumentar a chance de envenenamento por picada de abelha, que é diferente de picada de cobra. A gente não tem antídoto e pode levar a comprometimento renal e toxidade cardiológica”, explicou.
Praticamente recuperado nesta segunda, o pedreiro disse que não quer mais saber de cortar mato.
"Minha filha sempre fala: ‘Não faz esse tipo de serviço’. Então eu não vou fazer mais. Capina eu não quero mais não", afirmou.
DO g1.globo.com