O governador Ratinho Jr decidiu adiar a volta das aulas presenciais no Paraná. O adiamento é por tempo indeterminado. A Secretaria da Educação comunicou a decisão aos diretores das escolas estaduais. Contra a opinião da Secretaria de Educação, o governador apelos de médicos, profissionais da saúde, pais e professores e, principalmente, do secretário próprio da Saúde Beto Preto, Ratinho Jr determinou o adiamento, que foi comunicado à população em Nota que segue:
“O Governo do Paraná informa que o retorno às aulas no modelo híbrido, com parte dos alunos presencialmente nas escolas, não vai ocorrer na próxima segunda-feira (15). O retorno será decidido na semana que vem após avaliações da situação dos hospitais e dos casos de Covid-19. A decisão levou em consideração o cenário da pandemia. A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte já se reuniu com os chefes de Núcleos Regionais e explicou o posicionamento. A comunicação formal será feita ainda nesta sexta-feira (12) aos professores, profissionais da rede e pais dos alunos ” , informou o Governo.
Segundo a Secretaria da Educação, como escolas particulares liberadas para aulas presenciais. As aulas vão continuar de forma remota com os encontros virtuais realizados pelos professores no horário combinado no calendário da unidade educacional, sem prejuízo da formação educacional de jovens e adolescentes.
Na quarta-feira, o APP-Sindicato anunciou que os professores e funcionários da rede estadual de ensino do Paraná não retomariam as atividades presenciais na próxima segunda-feira (dia 15). “A APP-Sindicato vem se posicionando de forma bem objetiva na defesa da vida e da saúde da nossa categoria, dos nossos estudantes, familiares e da sociedade paranaense. Entendemos que neste momento é necessário que o governo Ratinho Junior aprofunde as medidas de restrição para um bloqueio total do estado do Paraná, imediatamente, para que assim o nível de contaminações e o alto índice de óbitos sejam barrados na gestão da pandemia ”, disse o presidente do sindicato Hermes Silva Leão. A greve já foi aprovada em assembleia em fevereiro.
FÁBIO CAMPANA