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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Funcionário público precisa ser valorizado: 'gestão de pessoas'

Em lembrança ao Dia do Funcionário Público comemorado na quarta-feira (28), não haverá expediente na prefeitura de Assaí na sexta-feira, 30 de outubro.

A administração municipal decretou então ponto facultativo, com exceção das repartições com atividades consideradas essenciais e indispensáveis, a exemplo do serviço de saúde.

Apesar de cruzar os braços na sexta-feira, em comemoração a seu dia, o funcionalismo público não tem muito o que comemorar em Assaí.

Sabe-se que a prefeitura local está entre os maiores empregadores da cidade. Inspirada nas "melhores empresas para se trabalhar", a administração municipal deveria então partir do conceito de departamento de "recursos humanos" para o de "gestão de pessoas".

Funcionalismo público deve ser visto além do número de sua matrícula. Deve ser considerado como ser humano, cujo empregador tem preocupação além de produitividade e frequência ao local de trabalho, mas voltando também a atenção a sua satisfação pessoal e profissional e qualidade de vida.

Para a comunidade, o que sobra é a lembrança daquele servidor que não não atende bem a população, porque os melhores exemplos, as melhores práticas não têm sido valorizadas e reforçadas pela administração municipal.

Há necessidade urgente de se adotar uma política constante de valorização do servidor público, situação essa que não passa tão somente pela questão salarial. Valorização que contempla também a tríade participação-envolvimento-comprometimento, além de progressão funcional baseada em meritocria, ou seja, por seus próprios méritos.

Uma das maneiras de valorização seria dar maior atenção à associação dos servidores públicos, a Aresma, que historicamente vem se desfalecendo por falta de estrutura. Outra: regularização da situação de servidores em cargos de confiança e realização de concurso público. E há ainda muitas coisas a fazer.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Jornalista Ataíde Cuqui lança livro sobre o golpe militar

Afinal, que ditadura foi aquela?” Este é o título do livro que o jornalista procopense, Ataíde Cuqui, lança nesta quinta-feira (22). A obra explora o período da ditadura militar brasileira em sua cidade com narrativa feita de forma jornalística. Traz relatos de políticos, estudantes e membros da sociedade local que conviveram com o regime, entre 1964 e 1985, e um registro do cenário político na cidade desde o golpe militar até os resultados da Comissão da Verdade. 

O livro é baseado e construído com oito personagens entrevistados, casos do ex-secretário de Fazenda do governo José Richa e ex-secretário do Codesul, Erasmo Garanhão, do ex-prefeito e ex-deputado constituinte Oswaldo Trevisan, do jornalista Paulo Martins e do empresário Floriano Leite Ribeiro, entre outros. Eles falam como viveram esse período histórico com a visão amadurecida de hoje, suas memórias, aventuras e opiniões íntimas, assim como as contradições das esquerdas após a democratização. 

A ideia para o desenvolvimento da obra, segundo o autor, foi impulsionada pelo momento atual da política brasileira. Motivada pelas manifestações que vêm ocorrendo nos últimos anos, face a sucessivas denúncias de desvio de dinheiro público, busca estabelecer comparativos entre os pontos de vista sobre aquele período e o momento atual e as alternativas de lazer do jovem da época. 

“É uma revisitação à própria história em busca de lições que inspirem a caminhada no presente e o desejo de escrever sobre s fatos que permearam nosso cotidiano ao longo dos pouco mais de vinte anos que durou aquele período. Se gerou temor às pessoas da nossa sociedade, também mostrou a alegria de uma época que ficou no passado”, revela Cuqui em sua obra de pouco mais de 80 páginas com boas ilustrações da época, vista por ele como das mais glamorosas. 

Também conta sua trajetória profissional nos últimos cinquenta anos como jornalista, radialista e músico. “Seu livro nos conduz para uma leitura suave e atraente da primeira à última página, porém, austera, revelando fatos extraordinariamente interessantes vividos como comunicador social”, cita seu colega jornalista e empresário Athayde Alves de Oliveira, em sua apresentação da obra. O lançamento será na Cervejaria Charles Miller, Rua Ruy Barbosa, a partir das 19h30.

Ataíde Cuqui

domingo, 1 de novembro de 2015

Juninho Torquato discursa na Câmara de Vereadores depois de 16 meses

Depois de 16 meses afastado da Câmara Municipal de Assaí, o vereador Jorge Torquato Júnior (PTB) retomou suas atividades na noite desta segunda-feira (26).

Durante seu breve discurso diante da tribuna da Casa de Leis, ele destacou que "coloquei Deus na frente". Por isso, não estava lá para falar mal ou criticar alguém.

Sobre o processo de cassação, ele considerou como um momento muito difícil de sua vida, tendo conseguido permanecer de pé, graças principalmente a Deus e ao apoio da família.

Demonstrando tranquilidade, Juninho Torquato também ressaltou que não havia feito mal algum, durante seu período como secretário municipal de Saúde. Inclusive citou que até vereadores haviam já destacado a sua atuação como secretário..

Também acrescentou que, com seu afastamento do cargo, "eu não fui cassado; 868 pessoas que votaram em mim que foram cassadas". Ainda sem definir se será candidato ou não no ano que vem, Juninho Torquato avaliou que cabe ao povo avaliar e tirar o político do cargo, principalmente na próxima eleição.

Inclusive ele ressaltou que nem pretende sair candidato no último pleito. Decidiu concorrer à eleição apenas para ajudar o candidato do prefeito do grupo. Como testemunhas de tal situação, Juninho citou os vereadores Amarildo Aparecido Corrêa (PTB), Waldenei Cebolinha Simões (PR) Sílvio Carlog Guadaguini (PMDB).

No primeiro discurso depois de 16 meses longe da Câmara, Juninho Torquato ressaltou que não tem mágoa no coração, que é de Deus, enfatizando ainda o lema "perdoar para ser perrdoado". Ele também asseverou que se fizer o mal, coisas ruins vão se voltar para a pessoa, apesar de, às vezes, muitos não terem ciência disso.

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