Associados à candidatura presidencial de José Serra, PSDB, DEM e PPS moverão, na semana que vem, mais uma ação contra Lula no TSE. Para a oposição, os festejos do Dia do Trabalhador, promovidos pelas centrais sindicais, converteram-se em atos de campanha ilegal de Dilma Rousseff.
Dilma foi às festas do 1º de Maio, em São Paulo, acompanhada de Lula, seu cabo eleitoral. Presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ) antecipou a reação num par de notas penduradas há pouco em seu microblog.
Anunciou: “DEM vai entrar com representação contra Lula. Presidente desrespeita a legislação e, em ato público, aproveita para pedir votos para sua candidata”. Esmiuçou: “É proibido que centrais e sindicatos participem da vida partidária e em evento com recurso público. Não poderia Lula fazer política eleitoral”.
O repórter apurou que as direções do PSDB e do PPS pensam do mesmo modo. Assim, a nova representação será conjunta.
A oposição já protocolou na Justiça Eleitoral 13 representações contra Lula. Em todas elas acusa o presidente de fazer campanha ao arrepio da lei.
O cipoal de ações já resultou em dois “castigos”. Num, Lula foi condenado a pagar multa de R$ 5 mil. Noutro, a multa foi fixada em R$ 10 mil.
Na próxima semana, o número de representações oposicionistas deve subir para 15.
Além da ação questionando a participação de Lula e Dilma nos atos das centrais sindicais, a oposição prepara outra queixa.
Pretende-se questionar também o pronunciamento feito por Lula, na noite de quinta (29), em rede nacional de rádio e TV.
O discurso foi feito a pretexto de cumprimentar os trabalhadores pela passagem do seu dia. Porém…
Porém, PSDB, DEM e PPS enxergaram na fala do presidente uma dissimulada mensagem eleitoral. No discurso, Lula pregou a continuidade de sua gestão.
Disse: “Olhando para o calendário, meu período de governo está chegando ao fim. Mas algo me diz que este modelo de governo está apenas começando”.
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