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terça-feira, 22 de setembro de 2015

MP-PR aciona Gaeco para investigar postos de Londrina

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) vai pedir ajuda do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para investigar possível abusos praticados por postos de combustíveis de Londrina, no norte do Paraná. Segundo o promotor de Defesa do Consumidor Miguel Sogaiar, há indícios de alinhamento de preços entre os estabelecimentos e falta de concorrência.

“Uma auditoria do MP-PR constatou que não há variação de preços de combustíveis na cidade e o aumento repassado pelos postos aos consumidores é maior do que o repassado pelas distribuidoras às revendedoras”, explica o promotor.

De acordo com Miguel Sogaiar, o repasse de aumento ao consumidor pode variar entre 5% e 6% a mais sobre o valor da gasolina e até 8% sobre o preço do álcool. “O preço do combustível em Londrina é uma dos mais caros do estado. O consumidor está em desvantagem, pois não tem a opção de escolher pelo mais barato. Os preços são praticamente iguais”, detalha Sogaiar. O promotor acrescenta que ainda não se pode dizer em formação de cartel.


Além do envolvimento do Gaeco na investigação, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também deve verificar se há ou não irregularidades.

“Com o inquérito policial podemos autuar os responsáveis pelo crime contra a ordem econômica, pois não há concorrência prejudicando o consumidor”, esclarece Miguel Sogaiar.

Essa é a segunda investigação da Promotoria do Consumidor contra postos de combustíveis em Londrina. Em 2013, 11 empresas e 10 pessoas foram condenadas pelo Cade por combinação de preços. “Infelizmente isso está acontecendo de novo”, concluiu o promotor.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis) em Londrina não foi localizado pela reportagem até as 11h30 para comentar as investigações do MP-PR.

do G1

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