O caso aconteceu na última segunda feira, 21, no bairro do Arapoanga, em Planaltina, a 40 km de Brasília
Edson Rosa de 49 anos e achou o envelope em frente a uma loja de materiais de construção e apesar de estar desempregado em com dívidas, não hesitou em devolver.
Ele ia a uma loja de materiais de construção para comprar uma lata de cola, para consertar o carrinho de brinquedo do neto, de 1 ano e 11 meses, quando achou o pacote no chão, na entrada do estabelecimento comercial.
A mulher dele, Helena Teixeira, disse que Edson nem contou quanto dinheiro havia no envelope.
“Como tinha o nome do dono da loja escrito, ele decidiu devolver na hora. Como o dono da loja não estava, ele deixou com um funcionário”, disse Helena ao Extra – já que Edson é muito tímido e não quis dar entrevista.
Como ele e Helena são fregueses frequentes do local e conhecem o dono do estabelecimento, acharam melhor avisar sobre a devolução do envelope.
“Ligamos para informar que o Edson tinha achado e que o envelope estava com o funcionário da loja. Ele disse que sentiu falta do dinheiro na hora de fazer o depósito e agradeceu”, contou ela.
Contas atrasadas
“Nós estamos com algumas contas atrasadas, mas temos ainda uma pequena renda de um aluguel. Ele é muito honesto, muito correto, um grande profissional. Está sem emprego por enquanto, como muita gente. Mas, quando viu o dinheiro, não pensou duas vezes antes de devolver. Não é certo pegar algo que não é seu”, disse Helena.
Ronaldo, dono do estabelecimento, disse que conhece Edson e Helena há cerca de um ano e que ficou surpreso com a atitude do pedreiro.
“Me surpreendi em ver o tamanho da honestidade dele. Outra pessoa levaria o dinheiro para si. Mas ele fez questão de devolver e de garantir que eu tinha recebido a quantia de volta. Achei uma atitude muito boa da parte dele. Infelizmente nem todo mundo é assim”, lembrou Ronaldo.
Helena contou que Edson é discreto e não imaginou que a simples ação poderia chamar tanta atenção.
“Ele não fez para chamar a atenção de ninguém. Nem ficamos falando para todo mundo. Ele fez porque é o correto, deveria ser normal que as pessoas agissem assim. O dinheiro não era dele”.
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