Armas de guerra, como uma metralhadora capaz de derrubar uma aeronave, explosivos, caminhões em chamas e pregos retorcidos foram usados por criminosos no ataque que culminou com o roubo de cerca de R$ 120 milhões a transportadora de valores Prosegur, na segunda-feira (24), em Ciudad del Este no Paraguai.
A ação no exterior foi parecida com as adotadas no estado de São Paulo nos últimos dois anos.De acordo com o jornal ABC Color, o Ministério do Interior paraguaio informou que há indícios de que o roubo tenha sido cometido por criminosos brasileiros do Primeiro Comando da Capital (PCC), que surgiu em São Paulo.Também existe a suspeita de que ao menos cinco ataques a transportadores de valores em cidades paulistas tenham sido cometidas por membros do PCC.
Elas ocorreram em Campinas, Santos, Ribeirão Preto e Santo André, entre 2015 e 2016.No ataque mais recente do outro lado da fronteira com o Brasil, um policial paraguaio foi morto e três suspeitos do crime morreram em troca de tiros.
Até a publicação desta matéria, ao menos 14 suspeitos do mega-assalto foram presos, segundo a Polícia Federal (PF).A quantidade de assaltantes (de 20 a 50), o horário dos roubos (durante a madrugada) e a fuga (por rodovias) levam as autoridades policiais a suspeitar que os crimes em São Paulo e em Ciudad del Este tenham sido cometidos pela mesma quadrilha –ligada à facção que age dentro e fora dos presídios paulistas.
Do G1
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