A avó de uma adolescente explorada sexualmente foi presa, nesta segunda-feira (2), em Castro, nos Campos Gerais do Paraná. A prisão aconteceu durante a 3ª fase da Operação Alcova, deflagrada nesta manhã pela 2º Promotoria de Justiça de Ibaiti, município do norte pioneiro do estado.
Ela foi presa em casa. De acordo com a promotora Dúnia Serpa Rampazzo, coordenadora da Operação Alcova, a avó – cuja idade não foi informada – levava a menina para ser prostituída.
A mulher era, conforme a promotora, o contato entre a menina e a dona da casa de prostituição, que foi presa em 2016.Atualmente, a adolescente tem 17 anos.
Quando era explorada sexualmente, conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a garota tinha 16 anos e morava com a avó.
A prisão e os crimes
O mandado de prisão cumprido contra a avó é preventivo, ou seja, por tempo indeterminado.
A suspeita foi denunciada MP-PR na semana passada, segundo a promotora.
A prisão foi motivada pelos crimes de exploração sexual de menores e rufianismo, que é a prática de obtenção de lucro por meio da exploração sexual.
Operação Alcova
Esta nova etapa da Operação Alcova, de acordo com a promotora, é resultado de oito meses de investigações. A 1ª e a 2º fase da operação ocorreram em novembro do ano passado.
Um policial civil e um ex-prefeito de Ibaiti foram alvos das etapas anteriores da operação.A promotora relatou que as três fases da Operação Alcova foram denunciadas pelo MP-PR e aceitas pela Justiça, ou seja, já correm processos relacionados a essas investigações.
Conforme a promotora, ao todo, há quatro réus, sendo a avó da garota um deles.A avó inclusive, ainda segundo a promotora, chegou a ser arrolada como testemunha de defesa de um dos réus das ações penais, o policial civil.
Proteção
A adolescente está inserida no Programa de Proteção a Testemunhas há quase um ano, desde novembro.
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