Imagine encontrar o amor da sua vida na terceira idade. Dois idosos de 89 e 78 anos se conheceram em um casa de repouso, se apaixonaram e acabaram de se casar.
O festa foi na semana passada na Associação Caçapavana de Amparo ao Idoso (Ascai), em Caçapava do Sul, no Rio Grande do Sul.
Natural de Bagé e ex-moradora de Lavras do Sul, Almerinda Soares Pereira, de 89 anos, e Marcelino José de Brito, de 78, natural de São Francisco de Paula, ficaram noivos no início do mês e o casamento foi no último sábado, dia 20.
E os noivos arrasaram: Almerinda, vestida de noiva e Brito, de terno e gravata, provaram que nunca é tarde para encontrar o amor e recomeçar.
O CASAMENTO
A família do noivo ajudou os funcionários da instituição a cuidar dos detalhes do casamento e o comércio da cidade entrou como parceiro para realizar a festa.
“Ela entrou de vestido, maquiagem, cabelo e unhas feitos, todas de parceiros do asilo. Ele também veio de terno e gravata. A decoração foi cedida e teve bolo e lanchinhos – de mercado parceiro. Eles receberam a benção do padre Antônio, sob os olhares dos moradores da Ascai, todos convidados para a cerimônia, seguida de baile festivo”, disse Maribel de Brito, sobrinha de Marcelino.
Cerca de 100 convidados assistiram a noiva dizer o “sim”, trocar alianças e atirar o buquê.
O casal ganhou muitos presentes, um quarto só pra eles no asilo e recebeu os convidados para um chá da tarde.
HISTÓRIA
Almerinda nasceu em Bagé, em 12 de julho de 1930, se mudou para Lavras do Sul ainda criança, casou, não teve filhos e ficou viúva.
Ela mora há seis anos na Associação Caçapavana de Amparo ao Idoso (Ascai).
“Ele tocava, eu dançava com ele. E já fiquei gostando. Ele é um doce, mimoso, lindo (…). Eu disse ‘tu vai ser meu ainda’”, falou dona Almerinda à reportagem do portal Farrapo.
Já seu Marcelino chegou ao asilo em novembro de 2018 e se casou pela primeira vez.
“Eu tava tocando lá em cima (na ala masculina do asilo), quando passava ela me cuidava com o ‘zóio’. Essa moça tá querendo me namorar pelo jeito”, disse o noivo.
Eles não perderam tempo. O casamento foi rápido.
“Foi tudo rápido demais. Em poucos dias eles estavam de mão dadas, sempre juntos. Ela tem dificuldades visuais, mas ele a ajuda por todo o asilo, até puxa a cadeira para ela sentar-se, à moda antiga. Quando percebi, perguntei a ela se estavam namorando. Ela disse que foi pedida em namoro. Então, avisei a família, que também se encantou com o casal. Quando vimos, eles estavam noivos, de aliança e tudo”.
Palavras da técnica de enfermagem Marilei Studier Silveira, que é considerada a “fada-madrinha” dessa história de amor.
DO http://www.sonoticiaboa.com.br
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