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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Revendedores de gás de Maringá e Londrina protestam contra sucessivos reajustes de preços do produto


Revendedores de gás de Londrina e Maringá, no norte do Paraná, realizaram protestos besta quarta-feira (18) contra os aumentos sucessivos doo valor do produto pela Petrobras.

Em Londrina, os empresários impediram a entrada e saída de caminhões da distribuidora de gás das 6h até as 11h30. Já em Maringá, a manifestação foi realizada durante a tarde.

O Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás afirma que a estatal reajustou 13 vezes o preço do gás de cozinha Foram nove aumentos consecutivos, o último foi em 4 de novembro quando o produto teve um aumento de 5%.

De acordo com a categoria, o aumento foi de 40% ao somar todos os reajustes do ano.

Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontou que entre os dias 8 e 14 de novembro o preço médio do botijão de gás de 13 litros era vendido em Maringá por R$ 80,71. Em algumas revendedoras, o produto custava R$ 85.

O valor era maior do que em Curitiba, na capital paranaense o botijão estava custando R$ 70,12 em média. A ANP não fez um levantamento de preços em Londrina nesta data.

As empresas afirmam que esses aumentos não foram repassados ao consumidor final, e isso têm provocado um desequilíbrio nas contas das revendedoras.

"Nós revendedores não estamos conseguindo trabalhar com essa situação. Entendemos que não podemos repassar mais esse custo ao consumidor, já que os preços do arroz e do feijão aumentaram muito. Nós temos que fazer a nossa parte e ajudar. Só que esses aumentos são abusivos, não temos como repassar o preço real do botijão ao consumidor", disse Carlos Alberto Camacho.

Os revendedores pedem o congelamento dos preços e repasse das reduções do valor do gás de cozinha recebidas pelas distribuidoras aos revendedores. 


fonte:g1.globo.com/pr

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