PREFEITO TUTI
Em audiência de ação movida pelo prefeito Tuti Bomtempo (PMDB) contra o ex-vereador Luiz Alberto Vicente, o Mestiço (PSDB), foram apresentados documentos citando que a indústria Jumbo pertence à família Bomtempo.
Cotas da empresa - de propriedade também de Marco Antônio Bomtempo -, foram vendidas para a World Equipamentos, tendo a esposa do prefeito, Neusa Maria Varella Bomtempo, como principal sócio proprietário.
Realizada na última quinta-feira, 22, a audiência se refere à queixa-crime motivada por declarações do ex-vereador Mestiço, questionando a utilização de maquinário público em obras da Jumbo Super Pesada, por se tratar de empresa de propriedade do prefeito Michel Ângelo Bomtempo.
Como testemunhas da parte de Mestiço – que é presidente do PSDB municipal - figuraram como testemunhas os também vereadores de seu partido, Darlan Araújo, Hugo Duarte e Silvio Guadaguini, o Silvinho, além do também edil Chico Soares (PSC) e do ex-vereador Alaor Euzébio dos Santos.
Na audiência, Luiz Mestiço foi representado pelos advogados Yoshinori Fucuda e por Cláudio Nunes do Nascimento – ex-Corregedor-Geral, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) e ex-presidente do Tribunal de Justiça.
Já as testemunhas até então arroladas pela outra parte acabaram dispensadas pelo prefeito Tuti Bomtempo, que teve como advogado o assaiense Adailton Alves Maciel Júnior.
Questionado em juízo, o vereador Hugo Duarte disse que, conforme seu conhecimento, a Jumbo é a única empresa que contou com incentivo da administração municipal, com serviços de terraplanagem. O mesmo não teria acontecido durante a implantação de unidade da Belagrícola, comentou ele.
Diante da juíza Sônia Leifa Yeh Fuzinato, os vereadores reafirmaram que, como é público é notório, a indústria Jumbo pertence mesmo ao prefeito assaiense, e que maquinário públicoa havia sido utilizado na empresa por ocasião de sua implantação. Houve menção inclusive da constatação de veículo oficial usado pelo prefeito em suas várias visitas ao empreendimento industrial.
Silvinho Guadaguini
Como testemunhas da parte do ex-vereador e presidente do PSDB municipal, figuraram como testemunhas os também vereadores de seu partido, Darlan Araújo, Hugo Duarte e Silvio Guadaguini, o Silvinho, além do também edil Chico Soares (PSC) e do ex-vereador Alaor Euzébio dos Santos.
A seguir principais trechos de entrevista concedida pelo ex-vereador Luiz Alberto Vicente, concedida na manhã deste domingo, 24, na qual comenta sobre circunstâncias da audiência realizada na última quinta-feira:
Revelia: Qual sua avaliação acerca do depoimento do ex-vereador Alaor Euzébio dos Santos, que atualmente trabalha na Jumbo Tratamento Térmico e Indústria Mecânica:
Luiz Alberto Vicente: O depoimento foi coerente, uma vez que ele não negou que a empresa seja da família do prefeito e que maquinário público havia sido utilizado na instalação da indústria.
Revelia: O que te chamou mais a atenção no depoimento prestado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Silvio Carlos Guadaguini?
Mestiço: O que me chamou a atenção é que, no momento ao ser perguntado sobre o critério adotado para nomeação de membro da Câmara de Vereadores para compor a Comissão de Industrialização e Geração de Emprego, ele reafirmou que a escolha havia sido por Paulo Cândido Monteiro (do PMDB), por ele trabalhar na Jumbo.
Revelia: Quais as novas revelações que saltaram da audiência realizada nessa última quinta-feira?
Mestiço: Houve a apresentação de alguns documentos no processo. No ato do ingresso da ação, o prefeito juntou um documento dizendo que teria vendido as ações dele para uma empresa chamada World Equipamentos. Ai fui em busca do contrato social dessa empresa para saber quem figurava como sócio proprietário e, para minha surpresa, descobri que a maioria das cotas pertence a Neusa Maria Varella Bomtempo, que é esposa do prefeito (Tuti Bomtempo).
Revelia: Realizada essa audiência, o que deve acontecer agora?
Mestiço: Assim que for encaminhado ofícios à Câmara de Vereadores e à Prefeitura (solicitando atas de reuniões e demais documentos envolvendo a instalação da Comissão Municipal de Industrialização e a indicação de representante do Legislativo), e eles responderem, o processo vai se remetido a Curitiba pela prerrogativa de foro privilegiado do prefeito. Será então julgado após manifestação das partes e do Ministério Público.
Revelia: Há previsão de prazo para que aconteça em julgamento em Curitiba, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná?
Mestiço: Creio que com agilidade que o Judiciário está desempenhando seu trabalho, ainda nesse ano teremos uma decisão. Lembro que, qual for o resultado, como havia prometido para o Cleber Pontes, o portal Revelia e o Assai Notícias (da rádio Studio FM) serão os primeiros a ter acesso para divulgar para o povo assim que sair a decisão.
Tuti Bomtempo
Revelia: Estando diretamente envolvido com essa discussão nos tribunais, qual sua avaliação sobre esse caso?
Mestiço: Acho uma tremenda palhaçada do prefeito. Enquanto candidato ou apoiador em todas as eleições passadas, quando anunciava seu nome para subir no palco, se fazia referência ao competente empresário gerador de emprego. E hoje, pensando em fraude, ele tira seus bens do nome, mas é notório, todos sabem que é dele. Tenho certeza que isso não vai dar certo.
Revelia: Em seu segundo mandato, como você avalia ainda a atual administração municipal?
Mestiço: O prefeito ainda tem tempo de procurar com humildade se corrigir buscando primeiramente se inteirar da situação jurídica que ele se encontra, porque no momento a sua administração - que era uma esperança de renovação do povo, de oportunidade - está realmente marcada por vários processos, inquéritos policiais, de todos os tipos, desde crime ambiental até falta de pagamento da verticalização dos salários dos funcionários, fraude em licitação.
E esta administração não é o que o povo acreditou que seria a marca de seu governo. Por enquanto, a sua gestão conta apenas com duas grandes obras: a sua casa e a sua empresa. Estando no seu nome ou não, todos sabem de quem é.
Em audiência de ação movida pelo prefeito Tuti Bomtempo (PMDB) contra o ex-vereador Luiz Alberto Vicente, o Mestiço (PSDB), foram apresentados documentos citando que a indústria Jumbo pertence à família Bomtempo.
Cotas da empresa - de propriedade também de Marco Antônio Bomtempo -, foram vendidas para a World Equipamentos, tendo a esposa do prefeito, Neusa Maria Varella Bomtempo, como principal sócio proprietário.
Realizada na última quinta-feira, 22, a audiência se refere à queixa-crime motivada por declarações do ex-vereador Mestiço, questionando a utilização de maquinário público em obras da Jumbo Super Pesada, por se tratar de empresa de propriedade do prefeito Michel Ângelo Bomtempo.
Como testemunhas da parte de Mestiço – que é presidente do PSDB municipal - figuraram como testemunhas os também vereadores de seu partido, Darlan Araújo, Hugo Duarte e Silvio Guadaguini, o Silvinho, além do também edil Chico Soares (PSC) e do ex-vereador Alaor Euzébio dos Santos.
Na audiência, Luiz Mestiço foi representado pelos advogados Yoshinori Fucuda e por Cláudio Nunes do Nascimento – ex-Corregedor-Geral, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) e ex-presidente do Tribunal de Justiça.
Já as testemunhas até então arroladas pela outra parte acabaram dispensadas pelo prefeito Tuti Bomtempo, que teve como advogado o assaiense Adailton Alves Maciel Júnior.
Questionado em juízo, o vereador Hugo Duarte disse que, conforme seu conhecimento, a Jumbo é a única empresa que contou com incentivo da administração municipal, com serviços de terraplanagem. O mesmo não teria acontecido durante a implantação de unidade da Belagrícola, comentou ele.
Diante da juíza Sônia Leifa Yeh Fuzinato, os vereadores reafirmaram que, como é público é notório, a indústria Jumbo pertence mesmo ao prefeito assaiense, e que maquinário públicoa havia sido utilizado na empresa por ocasião de sua implantação. Houve menção inclusive da constatação de veículo oficial usado pelo prefeito em suas várias visitas ao empreendimento industrial.
Silvinho Guadaguini
Como testemunhas da parte do ex-vereador e presidente do PSDB municipal, figuraram como testemunhas os também vereadores de seu partido, Darlan Araújo, Hugo Duarte e Silvio Guadaguini, o Silvinho, além do também edil Chico Soares (PSC) e do ex-vereador Alaor Euzébio dos Santos.
A seguir principais trechos de entrevista concedida pelo ex-vereador Luiz Alberto Vicente, concedida na manhã deste domingo, 24, na qual comenta sobre circunstâncias da audiência realizada na última quinta-feira:
Revelia: Qual sua avaliação acerca do depoimento do ex-vereador Alaor Euzébio dos Santos, que atualmente trabalha na Jumbo Tratamento Térmico e Indústria Mecânica:
Luiz Alberto Vicente: O depoimento foi coerente, uma vez que ele não negou que a empresa seja da família do prefeito e que maquinário público havia sido utilizado na instalação da indústria.
Revelia: O que te chamou mais a atenção no depoimento prestado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Silvio Carlos Guadaguini?
Mestiço: O que me chamou a atenção é que, no momento ao ser perguntado sobre o critério adotado para nomeação de membro da Câmara de Vereadores para compor a Comissão de Industrialização e Geração de Emprego, ele reafirmou que a escolha havia sido por Paulo Cândido Monteiro (do PMDB), por ele trabalhar na Jumbo.
Revelia: Quais as novas revelações que saltaram da audiência realizada nessa última quinta-feira?
Mestiço: Houve a apresentação de alguns documentos no processo. No ato do ingresso da ação, o prefeito juntou um documento dizendo que teria vendido as ações dele para uma empresa chamada World Equipamentos. Ai fui em busca do contrato social dessa empresa para saber quem figurava como sócio proprietário e, para minha surpresa, descobri que a maioria das cotas pertence a Neusa Maria Varella Bomtempo, que é esposa do prefeito (Tuti Bomtempo).
Revelia: Realizada essa audiência, o que deve acontecer agora?
Mestiço: Assim que for encaminhado ofícios à Câmara de Vereadores e à Prefeitura (solicitando atas de reuniões e demais documentos envolvendo a instalação da Comissão Municipal de Industrialização e a indicação de representante do Legislativo), e eles responderem, o processo vai se remetido a Curitiba pela prerrogativa de foro privilegiado do prefeito. Será então julgado após manifestação das partes e do Ministério Público.
Revelia: Há previsão de prazo para que aconteça em julgamento em Curitiba, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná?
Mestiço: Creio que com agilidade que o Judiciário está desempenhando seu trabalho, ainda nesse ano teremos uma decisão. Lembro que, qual for o resultado, como havia prometido para o Cleber Pontes, o portal Revelia e o Assai Notícias (da rádio Studio FM) serão os primeiros a ter acesso para divulgar para o povo assim que sair a decisão.
Tuti Bomtempo
Revelia: Estando diretamente envolvido com essa discussão nos tribunais, qual sua avaliação sobre esse caso?
Mestiço: Acho uma tremenda palhaçada do prefeito. Enquanto candidato ou apoiador em todas as eleições passadas, quando anunciava seu nome para subir no palco, se fazia referência ao competente empresário gerador de emprego. E hoje, pensando em fraude, ele tira seus bens do nome, mas é notório, todos sabem que é dele. Tenho certeza que isso não vai dar certo.
Revelia: Em seu segundo mandato, como você avalia ainda a atual administração municipal?
Mestiço: O prefeito ainda tem tempo de procurar com humildade se corrigir buscando primeiramente se inteirar da situação jurídica que ele se encontra, porque no momento a sua administração - que era uma esperança de renovação do povo, de oportunidade - está realmente marcada por vários processos, inquéritos policiais, de todos os tipos, desde crime ambiental até falta de pagamento da verticalização dos salários dos funcionários, fraude em licitação.
E esta administração não é o que o povo acreditou que seria a marca de seu governo. Por enquanto, a sua gestão conta apenas com duas grandes obras: a sua casa e a sua empresa. Estando no seu nome ou não, todos sabem de quem é.
FONTE - SITE REVELIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário