O vereador Eugênio Serpeloni (PSD) renunciou, nesta terça-feira (26), à presidência da Câmara de Rolândia, no norte do Paraná, depois do vazamento de um vídeo com imagens íntimas em que ele aparece sozinho.
Na segunda-feira (25), foi rejeitado um pedido de abertura de uma Comissão Processante (CP) por quebra de decoro parlamentar, que poderia levar à cassação do parlamentar.
Em comunicado oficial, divulgado por meio da página de Serpeloni no Facebook, ele diz que o vídeo foi gravado em “momento íntimo pessoal" e que ele não autorizou o compartilhamento das imagens. No texto, o vereador diz ainda que deve um pedido de perdão à família dele.
Segundo a Câmara de Rolândia, o pedido de renúncia foi protocolado por volta das 12h30 desta terça. O vice-presidente João Salvador dos Santos (PSC) havia despachado no início da tarde, confirmando o recebimento do pedido de renúncia, e deve convocar novas eleições para a presidência ainda nesta terça-feira, conforme o departamento Jurídico do Legislativo.
A votação deve ser realizada na próxima sessão do Legislativo, na segunda-feira (1º), e os interessados em concorrer ao cargo têm até 72h antes das eleições para protocolar a intenção de candidatura.
Veja abaixo a íntegra do comunicado oficial de Eugênio Serpeloni:
Eu, Eugênio Serpeloni, venho por meio desta esclarecer que recentemente tive meu nome relacionado a vídeo divulgado nas redes sociais e com grande repercussão.
Digo que, a gravação do referido vídeo foi produzida em momento íntimo pessoal, cujo conteúdo não autorizei a divulgação, não compartilhei de qualquer modo e nem com qualquer pessoa.
Este lamentável episódio trouxe grandes prejuízos morais a mim e a imagem da minha família, a quem devo pedido de perdão.
É evidente que o referido vídeo, por tratar-se de algo de foro íntimo, não possui qualquer relação ou vínculo com a Câmara Municipal de Rolândia, instituição para qual fui eleito democraticamente pelo voto popular, razão pela qual minha conduta íntima e pessoal não deve, nem deveria afetar.
Respeito aqueles que compreendem este ato isolado como algo aos costumes sociais, afinal vivemos em uma comunidade com pluralidade de ideias e opiniões. Contundo, afirmo tratar-se de conteúdo de esfera pessoal e íntima o qual não poderia macular minha vida pública, muito menos do Poder Legislativo.
Esclareço que, adotarei as medidas legais cabíveis com o fim de identificar aquele que realizou a divulgação do conteúdo íntimo, bem como aqueles que replicaram seu conteúdo de todas as formas e meios, evidentemente ilegais.
DO g1.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário