A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta terça-feira, o boletim epidemiológico da febre amarela. O levantamento confirmou 53 mortes de macacos contaminados pelo vírus da doença, casos estes chamados epizootias. São cinco mortes a mais que a semana anterior, que totalizava 48, desde o período de monitoramento, de julho de 2019, até o início desta semana. As novas epizootias aconteceram nos municípios de São João do Triunfo, com quatro casos; e Castro, que apresentou uma ocorrência. As duas cidades estão na região dos Campos Gerais, área que concentra o maior número de ocorrências.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, lembrou que o macaco não transmite febre amarela, sendo um sinalizador da doença.
O quadro das epizootias por febre amarela no Estado está distribuído por 21 cidades ao todo. Neste período de monitoramento o Paraná não apresenta casos humanos confirmados. Foram 79 notificações: 60 descartadas e 19 em investigação. Segundo o secretário da Saúde, verão é o período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela.
Mesmo sem casos humanos ele ressalta a necessidade de se receber a dose da vacina contra a febre amarela, que está disponível em toda a rede de saúde.
O público-alvo para vacinação é dos nove meses de vida até 59 anos.
Desde 2018, todos os municípios do Estado passaram a ser área com recomendação vacinal contra a febre amarela.
A partir de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde recomenda reforço vacinal para as crianças aos quatro anos de idade.
INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA DE NOTICIAS DO PARANÁ
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