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domingo, 29 de agosto de 2021

Perda na safra e alta procura fazem preço do café disparar


Os preços do café dispararam. Além da oferta menor no mercado interno, com perdas na produção, as exportações aumentaram, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

De janeiro a julho deste ano, o país exportou mais de 25 milhões de sacas do grão. Isso dá um aumento de 11% ao comparar com o mesmo período de 2020. Hoje, 70% da produção nacional de café vai para outros países.

Para o consumidor brasileiro, o que sobra é o aumento do preço. Em uma loja de café em Maringá, no norte do estado, que vende os melhores grãos produzidos no país, todos os preço subiram.

Mesmo não repassando todo o aumento, em vários locais, o consumidor já tem pago de R$ 4,50 a mais de R$ 5 por uma xicarazinha de café. Nos supermercados, o pó também está mais caro. De janeiro a julho, a alta segundo o IPCA, foi de 11,5 % no Paraná.



Com isso, tem gente economizando no pó. "Eu faço fraquinho pra aturar mais", conta a dona de casa Iolanda Rigo.


Preço bom para os produtores


No campo, o preço da saca para os produtores praticamente dobrou. Nessa época no ano passado, a saca do tipo mais comum no Paraná estava em R$ 480. Hoje, vai de R$ 900 a mais R$ 1.000. E quem produz cafés especiais consegue preços muto maiores.
É o caso da família Rosseto, de Mandaguari, no norte do Paraná. Do pedaço de terra da família, sai uma produção de grãos nobres, graças também a localização que é ideal para o cultivo do café.




fonte: g1.globo.com/pr

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